quinta-feira, 23 de abril de 2009

Recuperando a identidade...

Tô me recuperando, eu acho.
Fala sério, já viu uma mulher na minha idade (31 anos) com crise existencial?
Tá bom, tá bom, isso hoje em dia é a coisa mais normal do mundo, todo mundo tem crise existencial, todo mundo tem depressão, todo mundo chora, todo mundo é sensível.
Bom sou forte, dura, chata, irritante, estava meio perdida e pra ajudar descolori os cabelos (castanho escuro), é verdade, pode falar, xingar, dizer que sou doida de pedra. Pois é, me deu na cabeça e toquei descolorante, logo após tingi de loiro médio, meu cabelo ficou marrom, ficou com cor de burro quando foge, bege, mas gostei do que vi, ainda me enxergava ali apesar do tom mais claro. Mas não satisfeita, descolori de novo após 15 dias e novamente tingi só que de loiro claro.
Pois bem... meu mundo caiu!
Tudo mudou, a textura do fio, o jeito que ele embaraça, o modo de lavar, a oleosidade (agora não posso lavar todo dia e isso me estressa).
Não, não foi só a cor, não me enxergava mais ali debaixo daquelas mechas douradas, cheguei a dizer a uma amiga que perdi a identidade com o descolorante, fiquei uns dias ainda sem me reconhecer, parecia que mesmo o fino das minhas sobrancelhas estava mais fino. Difícil né? Pois é! Fazer o que, a cor é do jeito que eu queria, até mesmo sem querer fui devagar pra não haver choque, mas não deu certo. Foi um choque!
Mas aos poucos estou reconstruindo minha identidade, espero que menos chata e irritante, mas mais amena (não gosto dessa palavra me lembra anêmona).
Mas será que vou ter essas crises a vida toda? Que graça tem passar a vida inteira se procurando, tentando achar a resposta do por quê estou aqui?
Tá bom, sei lá, mas o importante disso tudo é estou me recuperando, o desbotamento foi só no cabelo, a raiz está intacta e por tanto meus neurônios ainda pensantes me fazem de gato e sapato. Maldita roleta russa.
  • (não estou fazendo alusão a música do Gabriel o pensador é apenas uma observação cretina).

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Fim do mundo?!

(imagem Google Search)

Ontem vi mais um filme americano sobre o fim do mundo, mais um filme que mostra como o ser humano é burro e devastador. O engraçado nesses filmes é que tudo acontece lá nos Estados Unidos, sempre New York, Manhathan, Washington, chega a ser hilário afinal o resto do mundo pode ser devastado, mas os EUA é calamidade.

Bom o filme em questão é O dia em que a Terra parou, regravado com uma ideia batida, mas gostei (acho que gosto de ideias batidas), faz pensar em como tratamos o planeta e que há chances de mudanças, mas o pior é que as mudanças não acontecem.

Vamos fazer uma listinha:


Exterminador do futuro;

O Planeta dos macacos (o antigo, os seis filmes);

Armageddon;

Impacto profundo;

O núcleo;

Independence day,

O dia depois de Amanhã;

Guerra dos mundos;

Os 12 macacos;

Eu sou a lenda;

A dama na água;

Fim dos tempos;

O dia em que a Terra parou;

2012 - Fim do mundo (tão esperado por mim, não sou supersticiosa, mas tenho medo desta data).


Claro que devem existir muitos outros, mas o foco é sempre o mesmo, o homem destrói a Terra, ou fatores externos querem destruir, a natureza faz sua parte e se vinga. Confesso que são filmes excelentes, gostei de cada um deles, mas se já sabemos o que fazemos de errado por que as coletas seletivas não foram implantadas em todos os lugares? Por que continuamos construindo arranhacéus? Por que não cuidamos da água e devastamos florestas? Por que matamos animais por prazer?

Mas existe uma questão que martela muito mais fundo na minha mente:

---------Por que ainda não faço minha parte?

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Ai que delícia!!

Como disse antes tenho lido muita coisa bacana, muitos blogs geniais e seria indelicadeza mencionar alguns e não outros. Virou uma rotina deliciosa pela manhã abrir o painel dos meus blogs e ver as atualizações dos meus preferidos, claro que tenho aqueles também que não sou seguidora (adorei esse up do blogger, saber na hora quem atualizou, ler quentinho, fresquinho, ui é ótimo) mas que estão lá nos meus favoritos do google, e os levo comigo independente do local onde esteja. Tenho tido gratas surpresas, não só de pessoas que tenho algum envolvimento, como de pessoas que nunca vi, e sinceramente isso me causa frenezzi. Frases que ficam por tempos martelando em minha mente, vem e vai da mesma forma.
Bom pra resumir, não parem de escrever nunca!
A Internet é um veículo mágico e ora sou plateia e ora sou o ilusionista, amo essa gangorra, alias sempre gostei desse brinquedo na pracinha, mais do que do balanço.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Existe decisão de páscoa, ou isso é só no Ano Novo?

Uau!
Tenho lido muitos blogs bacana, muita coisa boa e diferente do meu estilo e até mesmo do meu gosto.
Li numas paragens aí:
Ler primeiro.
Escrever depois.
Bom quanto a escrever, anda difícil.
Minhas ambições poéticas andam caidinhas, coitado do Vórtice ou Vértice, anda quietinho, e ele é meu xodó.
Acidez diária, apesar da minha própria acidez, mas tempo que não me vê.
Vou dar um susto na inspiração.
Ou ela volta.
Ou eu corto sua mesada!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Baita tiro no escuro!

Isso aqui é uma grande brincadeira, minha maneira de por toda frustração, depressão, criatividade e até mesmo felicidade para fora. Não sei se tenho conseguido manifestar esse intuito. Me sinto cheia e vazia ao mesmo tempo. Tenho chorado muito e não é TPM, nem tenho isso. Seria até bom ter, poria a culpa na bendita quando alguém me visse com o rosto todo molhado. Estou como muitos clichês: perdida. Nem sequer ouso tentar me encontrar, vai que eu não goste do que vou encontrar? Pois na atual condição tudo é possível.
Já falei isso antes: preciso de férias de mim...
Poderia ficar aqui tentando expressar tudo o que estou sentindo, tentando achar as respostas pras inúmeras perguntas que tenho.
Na verdade é nessas horas que meu desespero é grande, minha vontade de rasgar a carne, de voltar a fumar (como se isso fosse me fazer esquecer tudo), de começar a beber como profissional (pense bem, eu levantando um copo atrás do outro, acho que beberia de canudo, pra evitar a fadiga), de tomar algumas caixas de remédios e me entorpecer. Mas e aí? O que aconteceria depois? Minha sensação de miséria passaria?
Creio que não, por isso minha frustração fica aqui coladinha a mim.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

A T I T U D E

Preciso de alguém com atitude! Ouvi isso nesse fim de semana. Não, não foi uma indireta/direta pra mim, era outro assunto.
Mas não posso deixar de pensar: eu tenho atitude? Estou tendo atitude, fazendo o certo, buscando meus objetivos, correndo atrás do que quero e preciso?
Espero que sim.
O mais importante é sempre o retorno, em torno. Estar cercado que quem se ama e nos ama. Isso temos.