domingo, 21 de dezembro de 2008

Fragmentos de felicidade

(foto: José Meneses - Diamonds are forever)

Em uma reunião afetiva, uma confraternização de fim de ano, de fechamento de um ciclo de trabalho árduo, em ânsias por férias, descanso, nos reunimos. Pessoas diferentes, com histórias e vontades distintas em harmonia, muitas fotos, muitos risos, podíamos em um mesmo ambiente identificar várias histórias transcorrendo.
O amor regado a beijinhos e conversas ao pé do ouvido entre os casais, as meninas eufóricas tirando fotos, os meninos contando histórias, rindo alto, uma criança correndo solta, livre, com uma energia fenomenal. Tudo isso enquanto o mentor e porque não dizer cimento desse grupo de pessoas olhava admirado e desfrutava o resultado de seu trabalho.
Em uma conversa determinamos que isso é que era o importante, os fragmentos... fragmentos de felicidade, amigos reunidos formando uma nova família, a alegria, a euforia, a vontade de estarmos todos juntos, as espectativas de um futuro com muito trabalho mas grandes reconhecimentos.
A reunião: dia 20 de dezembro de 2008, a familia Associação Esporte Nacional Capoeira.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Idéia nada original...

Falar de amor seria algo entre lugar-comum e pieguice.
Rimar amor e dor, fim, enfim, serafim, querubim, é no mínimo chatim (só pra não fugir a rima), é algo over, forçado.

Isso deve ser execrado.
Não as idéias nada originais.
Não a normalidade.

Ler o dicionário é bom. Saber a gramática e normas do bom poetar é maravilhoso, mas ater-se a escrever e falar, pura e simplesmente, de forma culta e pouco coloquial é desvalorizar os demais indivíduos.
Túrgidos, verve, cerne, escárnio, onírico, são palavras de pouco uso, que normalmente pessoas “comuns”, não sabem o significado.
Como podemos reclamar da falta de cultura se os poucos que tem um tantinho a mais de conhecimento se julgam detentores da verdade e eloqüência e menosprezam os demais?
Deixo aqui o meu parecer.
É idéia batida? Sim!
É um texto comum? Sim!
É uma verdade encontrada em cada um de nós, pelo menos um pouco? Daí você responde...

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Do sentido do sentimento... (para Amorinha)

(foto: Francisco Pedro da Fonseca - Tartaruga-verde (Chelonia mydas))

Muito mais que palavras, existem sentimentos atrás delas, sim a palavras atrás das palavras, escondidas entre as retas e curvas de cada uma das letras usadas, e muito mais que sentido, lá há os sentimentos.
E é isso o que busco o sentimento impregnado em cada palavra escrita. A motivação, o carinho, o amor escancarado ou simplesmente o desabafo seco, abafado. Cartas de amor têm muito mais que amor nelas, tem esperança, tem dor e confiança, e às vezes, ou pelo menos na maioria, incertezas.
Não quero máscaras nas palavras, quero realidade, nada camuflado ou em casca como as tartarugas que se escondem ao menor perigo.
Não sou tartaruga. Sou exposta, sou sentimento, sou a palavra escrita, falada, pensada, esperada...
E engana-se quem pensa que pode dar sentido ao sentimento, apesar de palavras do mesmo radical, aqui expressam algo diferente.