quarta-feira, 13 de maio de 2009

Aceitas o amor?

Sei que é difícil manifestar-se sobre o sexual do ser humano.
Nessa parte penso na segregação entre hetero e homossexual, às vezes não consigo entender porque rotulamos as pessoas. Acho que o que vale é o amor e o respeito, as diversas formas de amar deviam demonstrar a evolução humana e não o contrário. Não entendo porque insistem em colocar a Bíblia e religião no meio das relações humanas, claro que o divino faz parte de todos, mas daí a tratar como impuro e errado algo que também faz parte do ser humano que é relacionar-se, afeiçoar-se a alguém pelo íntimo e não pelo sexo. Seria como achar que necessidades fisiológicas é coisa só pra animais ou desajustados.
Relações entre os sexos não necessariamente tem a ver com relações sexuais. O sexo é consequência em alguns casos, uma forma de externar o que sentimos, seria como uma necessidade não reprodutiva de tornar concreto e palpável o amor, o sentimento, de demonstrarmos o prazer em estar na companhia do outro.
O filme "O segredo de Brokeback Mountain" tá aí pra provar como existe gente idiota no mundo, conheço pessoas que não viram não por achar que o filme não presta, mas por saberem que era o retrato de uma relação homossexual. Hoje me deparei com mais um filme, que ainda não saiu, mas que só pela promo e temática, promete entrar pra lista dos renegados. A promo é linda, os atores são divinos, entre ótimos e lindos, e outra é brasileiro. Eu particularmente tenho minhas reservas quanto a filmes nacionais, mas confesso que estamos ainda engatinhando nessa área e outra estamos viciados e a ponto de overdose dos filmes norte-americanos, e isso prejudica qualquer conceito que possamos ter quanto aos produzidos em nosso próprio país. Porém confesso, novamente, chorei enquanto via a promo, não sei se teria coragem de vê-lo no cinema, não por vergonha por alguém me ver lá assistindo a um filme sobre gays e sobre incesto, mas porque com certeza sairia inchada e vermelha de tanto chorar.
O filme propõe ser leve e amoroso como acho que as relações humanas devem ser. Se acho certo o incesto proposto no filme? Não sei, não tenho uma opinião formada sobre isso, acho que estupros e cárcere privado, sexismo e manifestações de ódio, esses sim repugnantes. Creio que acontece nas melhores famílias, como diz o ditado, e ninguém está livre disso. É preciso ter sensibilidade para compreender que amar é divino e todos temos direito se sermos amados.
Bom, meu blog não aceita vídeos que não estejam no meu pc, e não cola links também, uma legítima bosta, mas coloco aqui o nome do filme em questão e quem quiser ver, sinta-se a vontade de procurar no Youtube "Do começo ao fim".
Aceitar o amor tem que ser maravilhoso. Eu aceito, e você?

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Felicidade é uma droga maravilhosa.

Já falei tantas vezes de dúvidas e frustrações que não poderia deixar de falar sobre felicidade. Sei que está não existe em completo, perpétuo, porém os momentos felizes são divinos, esse final de semana foi demais pra mim.
Final de semana em família, saímos, relaxamos, brincamos e brigamos juntos. Nunca me senti tão bem comigo mesma, nunca estive tão completa e feliz como estou agora, ainda rio sozinha lembrando de tudo. O marido e eu em um momento de cumplicidade ímpar, onde creio que nada conseguirá abalar (vamos torcer para que seja verdade), até brigamos, discutimos, com direito a xingamentos e tudo, mas foi como uma nuvem, veio e foi.
O pequeno fez suas estripulias, com direito a sujeira e repreendas, mas todos estavamos muito bem. Era harmonico, tiramos muitas fotos e cada uma era especial, e sabe, eu que não sou de sorrir, mostrar os dentes, o fiz. Verdade sempre tenho um meio sorriso, odeio fotos, esses registros me deixam triste porque mostram o que tento esconder de todos ou de mim, ou pode ser só coisas da minha cabeça insana. Estava lá, sorriso aberto, de lua cheia, pra receber a felicidade.
É, a felicidade é uma droga maravilhosa, me deixou eufórica, querendo mais, muito mais...
Vou por as pilhas da máquina pra recarregar, não posso mais deixar de registrar a vida.