Desculpe a poeira, bata os pés ao sair...

Da inércia, cansaço, preguiça, ou qualquer outro sentimento que queira dar nome a essa falta de vontade e expressão, peço desculpas.

Minha alma empoeirada, fadigada, esfolada e tantas outras "adas" que possa imaginar, pede descanso e calma, um dia consigo tirar o pó, o barro, as crostas de sujeira acumuladas nos 31 anos de minha existência.

Um dia... sei que chego lá! Afinal o mundo é praticamente água, dá pra lavar tudo.

Sobre a vida - considerações...

(imagem Google Search)

Com o intuito de escrever um livro comprei um caderno pautado em preto, encadernação em brochura, capa dura vermelha.
Na primeira folha resolvi escrever o título e meu nome: "Sobre a vida – considerações". Foi difícil escolher o titulo, o assunto.
Na segunda folha escrevi no alto, bem grande: Prefácio.
Falhei mais uma folha pensando em escrever o dito prefácio no final do livro e na terceira folha escrevi: Capitulo Único, afinal era um assunto só, escreveria corrido sobre a vida e o que considero verdadeiro. Pensei muito, refleti. Fiquei tempos considerando sobre a vida e no final de seis meses escrevi o que achava importante, saltei pra última folha e feliz escrevi fim.
Entreguei para meu melhor amigo ler e dizer-me o que entendia da vida. Ele leu o livro, a princípio ficou frustrado, folhava as folhas com raiva, me olhava com questionamento, se olhou no espelho, fechou os olhos por alguns momentos e disse-me:

_ Tu tens razão. Teu livro é perfeito!

Devolveu-me o livro e sorriu. Fiquei feliz.

Por semanas outras pessoas leram e tiveram a mesma reação, a mesma opinião.
Se me perguntares sobre o livro, ele não dizia nada demais, na verdade era só uma frase:
“Tudo na vida deve ser aproveitado com amor da melhor maneira possível, pois ele é o alicerce para a prosperidade. Eu sou feliz, pois amo e vivo intensamente.”